Thursday, April 26, 2007

a morte é uma flor

a paul celan


a rosa que desabrochava não era um sopro de vida, mas um de morte. depois deste despertar para a vida, de olhos fechados e alma esvaziada, então sim poderíamos saborear a única coisa que existe, que pode existir: o fim. sai-se serenamente da vida, nunca em fúria. a morte não tem paixão.

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