Thursday, February 15, 2007

são valentim

se amanhã não acordares, meu amor, então que seja minha a faca espetada no teu peito. e cravou-lhe a faca do pão na zona do fígado, pensando que lhe penetrava o coração. desfez-se o fígado debaixo do peso do seu corpo, mas pensara que apenas lhe enchia o coração de um amor violento. amanhã é um novo dia, meu amor, estaremos juntos para sempre. e o sangue a tingir os lençóis. amor, amor, porque gostas tanto de mim? as entranhas desfeitas. um coração intacto mas sem bater. a faca não penetrou no coração, mas penetrou na rapariga em pleno sonho. o assassino não entrava nesse sonho.

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